PERGUNTAS QUE
Não fazemos ao Google
Porque só podem ser respondidas pelo pensamento humano.
Exemplos em sete temas, em ordem alfabética.
1) Antagonismo.
As redes sociais otimizam a comunicação mas também geram grupos que se radicalizam e passam a odiar quem tem outras ideias.
Será o facebook mais nocivo que bom?
2) Arrogância.
Tecnologia hoje ganha enorme espaço em nossa vida. Também se diz hoje que a ciência irá resolverá todos os problemas do mundo.
Existe aí uma relação? Correta ou ilusória?
3) Educação.
É fato que o avanço da ciência cria em sua esteira a valorização da lógica (Stem – Science, technology, engineering & mathematics)?
É isso que faz jovens serem materialistas e pragmáticos, a quem poesia é “perda de tempo”?
4) Justiça.
Aceitamos a criança ser normalmente egoísta (como diz Piaget), porém se ela tenta levar vantagem não ética em divisões do que é escasso, achamos isso errado – diga por quê.
5) Reciprocidade.
Todos acham justo e positivo o que diz este adágio dos esquimós: bom lugar para guardar resto de comida é o estômago de um amigo.
Por que pensamos assim?
6) Sensibilidade.
A empatia é sentimento humano? Pode ser ensinada? Ou é um dom?
7) Solidariedade.
Pessoa pula na água para salvar o desconhecido que está sendo levado pela correnteza – por que achamos louvável esse impulso de quem se arrisca “de graça”?
Essas perguntas, no campo dos julgamentos pessoais, ilustram esta sugestão: nem sistemas nem máquinas podem substituir os juízos contidos no pensamento humano.
Ao tentar saber qual a resposta do Google para essas questões, ele, como mecanismo buscador, nos trará N frases e citações que contém palavras constantes na pergunta.
Como máquinas não pensam, só podem trazer respostas baseadas em busca de arquivo.
A Inteligência Artificial também vai por aí, ao procurar respostas de padrões existentes, mas obviamente fazendo isso sem incluir conjecturas e nem sentimentos humanos.
Dessa forma as respostas não avançam, não trazem novas alternativas e se assemelham à orientação do espelho retrovisor – útil mas insuficiente para quem dirige.
É preciso cultivar o nosso pensamento e abandonar o equívoco de delegar decisões às máquinas.
Esta é uma mensagem do Curso:
Ignite Posterum - Inteligência para um futuro viável.
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